30 abril 2005

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mãe...

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Momento de emoção: o berço finalmente é inaugurado com direito a corte da faixa pela sogra, e gravata e charuto (?) pelo pai.

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Finalmente montando o berço.

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Atendendo a pedidos, o beijo da vovó-sogra-atleta, Gracinha.

22 abril 2005

o tempo

Depois que soube que ia ser pai, algumas questões que normalmente já me fazem pensar, ganharam um peso ainda maior. O tempo, ou a falta de tempo melhor dizendo, é uma delas. Afinal eu sei que não vai ser fácil conciliar as coisas. Mas, definitivamente, quero ter muito tempo para Sofia quando ela chegar.
E pensando sobre isto, acabei 'cometendo' este texto.
.....
Quando comecei a trabalhar, fazia jornais e revistas. O processo de fazer um jornal era longo e cansativo. Gastava-se dias para fazer um simples tablóide de 4 páginas. Primeiro vc tinha que contar as linhas de texto nas laudas, calcular os toques, riscar um grid, diagramar as páginas (alguém lembra como se fazia isto antes do computador?), mandar para uma empresa onde o texto seria datilografado numa moderníssima 'composer', depois as tiras de papel voltavam para vc que iria então recortá-las, colar no past-up, tomando o maior cuidado com alinhamentos, resolver problemas de textos que estouravam ou ficavam pequenos, marcar o corte das fotos, finalmente enviar tudo - past-up, fotos e imagens - para o fotolito onde as fotos seriam escaneadas e posicionadas, e depois para a gráfica.
Sem falar que este processo, que hoje é feito quase todo por uma única pessoa, envolvia outras pessoas, muitas pessoas.
Entre uma etapa e outra sempre sobrava tempo para um cafezinho, um dedo de prosa com o jornaleiro, ficar esperando aquela secretária linda do escritório do outro lado da rua aparecer, uma visita a um sebo pra procurar alguma raridade escondida entre Seleções do Reader Digest e Manchetes. Tudo num ritmo quase paquidérmico, comparado ao frenesi da vida neste início (caramba, ainda é apenas o início) de século...

Hoje se minha máquina demora 3 minutos para renderizar uma imagem quando deveria levar apenas 1 minuto, por qualquer problema, a gente esperneia, fica bravo. Afinal os prazos encolheram, a cobrança aumentou e onde antes se fazia um trabalho, hoje a gente faz três ou quatro. E sozinho.
A produtividade vai bem, obrigado. A família, penhoradamente, agradece.

Esta semana, na faculdade, foi colocado um trabalho. Todos os colegas, sem exceção, foram pra casa "fazer no computador". Peguei minha tesoura, minha cola e meus papéis e resolvi fazer na unha. Fiquei na sala fazendo minhas colagens, demoradas, com todas as imperfeições inerentes. E redescobrindo o tempo.

Garanto que não se trata de um surto de ludicismo fora de hora, nem alguma tecnofobia barata da minha parte. Não, nada contra as novas tecnologias, muito pelo contrário. Apenas queria saber onde foi que perdemos o bonde. Quando foi que nos fizeram acreditar que nossa felicidade estava atada à nossa produtividade. Como foi que conseguiram nos fazer acreditar que um 'network' vale mais do que boas e sinceras amizades. Desinteressadas mesmo. Quando foi que conseguiram fazer a gente esquecer que esperar faz parte. De querer tudo pra já, pra ontem. Como foi que nos fizeram esquecer do real valor do tempo.

Hoje tenho um dinossauro de 867 MHz na mesa. Os chips evoluem numa velocidade que é difícil acompanhar, e a obsolescência planejada nunca foi tão eficiente. Não demora muito teremos máquinas que processam na velocidade do pensamento... Maravilha. Tomara que ainda tenhamos algo em que pensar quando este dia chegar. Que não seja o próximo 'job', é claro.

f A r g a s

21 abril 2005

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Esperando Sofia.

os chineses

Na China antiga, e ainda em algumas regiões da China nos dias de hoje, comemora-se o primeiro aniversário de uma criança 3 meses após o parto. Eles, sabiamente, levam em conta os nove meses de gestação para contar a idade de alguém. Quer dizer, eles têm consciência de que os nove meses na barriga da mãe já são vida. Parece óbvio, não é? Mas a verdade é que a maioria de nós parece só se considerar pai ou mãe depois do parto. principalmente os pais.
Bom, alguém me contou isto anos atrás. Não sei se é verdade, mas eu já adotei-a como tal. Pelo menos pra mim, faz o maior sentido.

f A r g a s

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A primeira escalada de Sofia, ainda na barriga da mãe.
Morro do Cruzeiro, na serra do Caraça. Fevereiro de 2005.
Lara Croft que se cuide...

lu e alex

Esta mensagem foi enviada por Lu e Alex, logo que ficamos sabendo da gravidez.
Muito legal...

< Vinha e Flávio,

Preparem-se para viver os melhores momentos de suas vidas! A partir de agora, tudo tem um novo significado.
Vocês vão sentir um Amor totalmente indescritível. É algo mágico e extremamente Divino!
Ser MÃE e PAI é uma experiência única! Podemos dizer que, é a melhor coisa do mundo!
Não há fase melhor do que a outra. São momentos que devem ser vividos na íntegra, pois não voltam jamais. Curtam a gravidez, o crescimento da barriga, os primeiros movimentos, a sequência de ultrasons . "O Flávio tem que assitir o parto como Pai (nada de ficar tirando fotos - contrate algúem)" palavras do Alex para todo futuro Pai. Dêem o primeiro banho. Curem o umbigo. Dêem a primeira papinha. Acompanhem as primeiras palavras, e os primeiros passos. Curtam os brinquedos (vocês vão ficar ansiosos com os presentes de aniversário). Acreditem em Papai Noel e Coelho da Páscoa (eles existem e vão estar em sua casa) Frequentem a escola.
Assistam aos teatros. Façam tarefas juntos. Curtam o primeiro dente que caie coloquem debaixo do travesseiro para a Fada dos Dentes. Façam um "diário" até os 5 anos. Aproveitem !!!!!!!!!!!
Estejam muito unidos para esta nova fase de vida, pois criar um mais um filho de Deus e um futuro cidadão neste mundo cheio de surpresas, requer muita dedicação e responsabilidade.
Mas, nem tudo são flores: durmam bastante nos próximos meses.
Um grande beijo dos Pais mais corujas deste planeta,

Lu e Alex >

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Março. Sofia já se faz notar. De leve.
Dá pra sentir alguns movimentos da pimpolha!
Meu nível de bobice aumenta na mesma proporção da barriga de Flavinha.
E minhas conversas ao pé do umbigo com Sofia ficam mais animadas e, quando o sono deixa, com direito a musiquinha no final.

20 abril 2005

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Em fevereiro a gente continuava fazendo uma força danada pra ver alguma coisa.
Mas ficava só na vontade...

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Em fevereiro dona Zélia abençoava Sofia.
É a mágica da vida. Chegar e partir são dois lados da mesma viagem...

sofia_02_barriguinha



Em janeiro a gente já fazia uma força danada pra ver algum sinal de Sofia.

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Reveillon de 2004. Sofia a bordo, com apenas alguns dias...